♦ VERSOS TRISTES, PEDEM FOLHAS BRANCAS ♦
Se olhos choram, quando pensamentos pesam,
limitam-se a nossa vontade.
Se os braços não se cruzam, as pernas não se encaixam
e os lábios não se tocam, incolume ao desejo.
Se a história passa, e o passado é a lembrança inexorável da vida,
o que buscamos no futuro?
Tantos que vivem, mas choram e enterram sua altivéz,
num esquife.
Tantos que esquecem os princípios e idealizam copiosamente,
o poder exacerbado.
Infamia!
Doce, amarga e traidora infamia, nossos próprios pensamentos
nos corrompe.
Versos, verbos, lacunas, preposições, tudo soa a intensidade
de nossas vontades, de nossas verdades, dos nossos sonhos
apagados e as angustias irrustidas.
Modificamos o mundo e o gravamos no papel,
Modificamos dogmas e engendramos desolação alheia.
E a afável busca incansável da confissão secreta, para
cantar as mágoas, para gritar o silêncio e amarrotar a dor,
pedem brancas folhas, para tristes versos.
(momento de desolação)
Rayana Ribeiro
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
... Os meus mais sinceros momentos ...
♦ ASTÚCIA ♦
Choro, ao querer sorrir,
Riu, ao pensar no aconchego, pra ilustrado me colorir.
Manha que me apanha e me veste de inocência,
Quero que me dengue.
Choro, só para ganhar selinho,
Doe, e vc me da beijinho,
Sujo, só para ver-lhe limpar,
Limpo, para ouvir o elogio que sai das cordas vocais que me arrepiam.
Esforço-me, ponho minha astúcia ao ventilador,
Copiosamente, você me reclama, ávido de desolação,
Mas eu mostro-me acometida pressupondo amor.
Me perfumo, me banho com água de cheiro, me aproveito,
E você tão eloqüente me monossilabica as ações.
Acredito que minha astúcia ainda chame sua atenção,
Eu grito, peço colo, faço bico, caio no chão,
E você? Você, nem me estendi a mão.
Ponho as horas na palma da mão e as moldo,
Ainda consigo demover-lhe a idéia,
Astuta, corajosa, não tenho medo da bagunça,
Fora as descobertas, o drama e a inocência esperta,
Sou "pequena", mas astuta.
(um pouco de mim)
Rayana Ribeiro
Choro, ao querer sorrir,
Riu, ao pensar no aconchego, pra ilustrado me colorir.
Manha que me apanha e me veste de inocência,
Quero que me dengue.
Choro, só para ganhar selinho,
Doe, e vc me da beijinho,
Sujo, só para ver-lhe limpar,
Limpo, para ouvir o elogio que sai das cordas vocais que me arrepiam.
Esforço-me, ponho minha astúcia ao ventilador,
Copiosamente, você me reclama, ávido de desolação,
Mas eu mostro-me acometida pressupondo amor.
Me perfumo, me banho com água de cheiro, me aproveito,
E você tão eloqüente me monossilabica as ações.
Acredito que minha astúcia ainda chame sua atenção,
Eu grito, peço colo, faço bico, caio no chão,
E você? Você, nem me estendi a mão.
Ponho as horas na palma da mão e as moldo,
Ainda consigo demover-lhe a idéia,
Astuta, corajosa, não tenho medo da bagunça,
Fora as descobertas, o drama e a inocência esperta,
Sou "pequena", mas astuta.
(um pouco de mim)
Rayana Ribeiro
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
... Defedendo princípios e construindo valores ...
♦ Reencontro ♦
Ela chegou como um anjo,
Para exterminar minha dor
Dando brilho ao meu dia
Com o seu amor.
Menina mulher,
Garota bebê
Seu dengo flora na pele,
Seu carinho é de enlouquecer.
Ás vezes criança,
Ás vezes vulcão,
Ás vezes inocente,
Ás vezes erupção.
Teu corpo é brasa,
Deliciosa de acender.
Os olhos são inseguros,
É medo de sofrer.
Quero curti-la,
No presente sem pensar
No amanhecer.
(um pouco de mim)
Rayana Ribeiro
Ela chegou como um anjo,
Para exterminar minha dor
Dando brilho ao meu dia
Com o seu amor.
Menina mulher,
Garota bebê
Seu dengo flora na pele,
Seu carinho é de enlouquecer.
Ás vezes criança,
Ás vezes vulcão,
Ás vezes inocente,
Ás vezes erupção.
Teu corpo é brasa,
Deliciosa de acender.
Os olhos são inseguros,
É medo de sofrer.
Quero curti-la,
No presente sem pensar
No amanhecer.
(um pouco de mim)
Rayana Ribeiro
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