sábado, 26 de dezembro de 2009

...Visão ...

Fases e Faces

Todos os meus lados formam uma única mulher,
Eu mesma!
As vezes pois, um tanto diferenciada,
São apenas fases que controlam faces.

As vezes abnego o meu eu,
São apenas irrealidades que atribuo a personalidade,
Preencho-me de diversos atributos,
Ora eu, ora aquele, ora o outro, ora ela, ora ele...

Todas elas me completam: faces e fases,
Pressupõem o ócio advindo de um "ópio",
Tantas realidades temo em discernir,
Mas preciso de momentos certos.

Para por em pratica as tais faces,
Nas fases certas,
E não negar minhas vitalidades,
Para descrever o indescritível.

Olho sempre por um lado profundo,
Onde vejo intensamente,
Olho a vida,
E sinto e vejo e faço e vivo as coisas reais!

(aprendendo)

Rayana Ribeiro

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

... Medos ideais ...

Desassosego

Não entendo porque o ser humano é tão complexo,
Diante de tão pequenos fatos,
Fazem um verdadeiro caos,
Se tratando de "realidades inventadas".

Me abnego a entender a mente,
Pura e simplesmente,
Me deixa nervosa, ansiosa
Desassosegada.

Tantos problemas cabais,
A serem resolvidos pela humanidade,
E a mesma onde anda?
Cuidando da vida alheia.

Esse é o Brasil,
De inconstancias e desvalores,
Ou valores demasiados a banalidades,
Todos pois, desassosegados!

(Cultural)

Rayana Ribeiro

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

... Meu eu ...

IDENTIDADE (♀ X ♂)

Não saberia nomear as minhas ações e ou pensamentos vis,
Só que me estimo em verdades "absolutas" porque não existem,
Não nego que minha essência um tanto otimista, perpetue os sonhos,
Me vejo em desassossegos e errantes movimentos.

Sou unica sem pesares ou pares,
Comtemplo o que para o "outro" é sinônimo de erro,
Não me importo com coisas banais,
Só me inspiro em situações cabais.

Sou "somente", o inverso de tudo e o contrario de nada,
De incessante e temperamental natureza,
Recombinada em meio a um âmbito mais intimo,
Não sou dada a emoções frágeis, sou valente demais para levianidades.

Sou quente, contente, tocante, insistente, persistente, momentanea e constante,
Nada é tão sóbrio quanto o meu eu em mim,
Sou um eu tão nosso, sabia?
Nosso nós é tão meu, concorda?

Tão onisciente e desbravadora,
O ancestral que dentro de mim se esconde,
Se compromete a cada passo que eu dou, a simploriamente,
Tornar válido o que pressuponho em vertigens

Galgo aqui então, identificar-me,
Ora pois, não saberia "dizer" se for dito,
"Apenas" inesperadamente,
Indico e descordo, mas me identifico.

(O contrario de tudo que pensam)

Rayana Ribeiro