sábado, 6 de agosto de 2011

SENSO COMUM

Somos tão movidos pela imposição de um senso comum,
Que, por vezes, quase sempre, esquecemos de andar norteados pelas próprias pernas,
Não há como fingir que a sociedade está aí, frágil, obsoleta, com seus valores totalmente distorcidos,
Não se sabe, hoje,o real papel de uma vida, enfim ... A realidade, da conjuntura atual, veste-se com as roupas do surrealismo - literalmente CONOTATIVO!

" Estamos condenados a ser livres", disse, sabiamente, Sartre!

domingo, 17 de julho de 2011

DIA DE TÉDIO


Hoje, nada fiz a não ser me deitar sobre os meus pensamentos,
Um dia chato e obsoleto,
Onde meus olhos só enxergavam as paredes e a cama do meu quarto,
As coisas vazias, o tempo vazio, um vazio, um vazio ...

A mente cheia de sandices ignóbeis,
O tempo cheio de coisas vazias,
Que tédio, que ócio sem remédio,
O que foi possível refletir diante da brancura das paredes foi que a "vontade" do não fazer advém da vontade do fazer algo ...

Rayana Ribeiro

=(

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A COR DA DECEPÇÃO

A decepção tem cor de neblina,
De dia chuvoso,
De final de domingo,
De segunda as cinco da manhã.

Um sentimento pesado,
Que degenera a minha alma,
E erradica minha esperança,
A ponto de não saber, de fato, o que saber.

Interpreto todos os passos meus, e alheios também,
E, determino que é o que não ser,
Decepção, é a mais pura amargura,
O mais ínfimo sentido, e é o que estou a sentir agora ...

=(

Rayana Ribeiro

domingo, 9 de janeiro de 2011

A ESPERA DE UM TEMPO

As horas compassam,
Vejo o vento soprar as folhas e mexer os cabelos
Belos, castanhos, soltos e puros como você ...

Um anjo-olhar que me domou e me fez reconhecer que o tempo não passa quando estou com você, porém quando estou longe a eternidade se resume nos segundos de ausência...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

ENCONTRO DE MUITA BUSCA

Depois de ter buscado tanto,
Temia não o ter encontrado,
Mas algo extraordinário ocorreu,
Reencontrei o quem já havia encontrado com muita dedicação.

Quando tive nas mãos,
Temi não saber como usar de tanto sentimento que copulava meu peito,
Mas mesmo em meio a tanto medo,
O tive, o amei, olhando-te sem medo.

Minha maior tortura é poder ver-te todos os dias,
Sem ao menos o poder tocar,
Medos me preenchem,
Eu preciso ter você, quem eu tanto busquei ...

><)))º>

R. Ribeiro