sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

" Meu coração na caneta, meus desejos no papel "...

E é nesta sintonia que a madrugada adentra, que os meus desejos se reinventam, que a harmonia se reintegra e, em sapiências, me integro. E o silêncio sintoniza, a tristeza profetiza, mas não me abala.

Um ventilador,
Uma cama,
Um papel que voa,
Uma caneta,
Uma alma,
Um desejo,
Aquele desejo,
Não qualquer desejo.

E escrevo, apago, fecho os olhos, penso, repenso, reflito, retiro, reviro, mudo estrofes, reloco palavras, compacto versos...

Um decalque de mim é o que escrevo,
Uma mulher,
Uma menina,
Uma história,
Muitas histórias,
Sonhos,
Tantos sonhos.

Me iludo e refaço,
Apago tudo,
Reescrevo e acrescento,
Jamais invento,
Apenas invento,
Realizo,
Me atento ao tempo!

Rayana Ribeiro 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

UM AMOR, MEU AMOR, EITA AMOR

E os olhos veementes chamam,
A doçura, o encanto, a felicidade,
Ê saudade... Ê verdade...

Mata a Terra, vive a Terra,
Vive o mundo, morre o mundo
E a gente renasce todos os dias, todas as horas, noites...





ANALOGIAS

Essa semana, um pouco mais de 0h e 00min,
Sofri, te conto:
As lágrimas desciam do meu rosto com a mesma força da chuva copiosa que se derramava lá fora, admito não nego nenhum pedaço...

Cada angustia que chorei se encheu de vazio, porém reitero que há momentos na vida da gente que é preciso levar junto com choro toda a estreiteza, cada estreiteza...

Sentimento, como a semelhança em diferença, como o fato de ficar e ir embora, complexo, todavia simples, é como beber água...

(...)


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Amante Poeta

" No final tudo termina bem. E, se não terminar bem é porque não chegou ao final " - Fernando Pessoa 

É, com as palavras do Pessoa que eu inicio a história, o enredo, quiçá a origem de tudo o que defendo inexoravelmente. Não sei ao certo o inicio épico de todas as singularidades da vida, porém proponho-me a decifrar cada detalhe em contos e versos e estrofes e frases e palavras, parafraseando os sentimentos mais sublimes que o meu "corpo", "mente", "mãos", "canetas" expuserem; não engessarei meu pensamentos, porque se eu calar a minha voz poética não estarei vivendo de minha própria vida...

- Rayana Ribeiro 

Trecho do III Caderno - 14/09/2010

terça-feira, 30 de julho de 2013

PERPASSOS DE OUTRORA

...Nós, tão eloquentes de nossas ações a constatar a verdade de nossos sentimentos...

A água nos envolvendo, o Sol que se esvaia, a pele que arrepiava com a brisa fria, o beijo quente do tamanho da Terra entranhando-se em meus lábios. Revivemos, a surpresa por vezes é inevitável. Não saberíamos o que na realidade aconteceria, porém, sabíamos que o que havia em excesso era a saudade e dela nos embebedamos. Na altivez do meu estado emocional surtei em angústias. Estaria eu fazendo a coisa certa? Mas o que seria  certo naquelas circunstâncias? Só sei que não quero saber e o que sei é que vive e gostei...

Caderno II - Trecho de um dos meus contos

- Rayana Ribeiro

quarta-feira, 17 de julho de 2013

ROMANTISMO DE MENINA

Ê menina, pensando que é astuta,
É pega de surpresa, se apaixona com beleza e quando percebe...

Um olhar dengoso, um abraço gostoso, um beijo tinhoso
Conduzindo à paixão, ao amor, ao afeto, quando se vê já foi, já fez até música no violão...

O estranho é entender porque amar faz sofrer,
Desmantela, atropela...

Romantismo de “mulher-menina”,
Sempre puro, verosímil...

domingo, 16 de junho de 2013

... ERROS ...

Na tentativa do acerto,
Vivenciei um espetáculo,
Grande, solitário, errante, bizarro ...

Fui refém e fui bandida,
Assumi o meu erro,
Mas teu orgulho não aceitou, nem respondeu...

Me preocupei demais,
Por isso errei,
Lhe proteger é o meu "fardo", meu encargo, eu sinto...

Erros remorsos, desafios sóbrios...
Tentei, anjo,
Errei, anjo, agora doe...

(Versos tristes pedem folhas brancas)

Ray Ribeiro