E é nesta sintonia que a madrugada adentra, que os meus desejos se reinventam, que a harmonia se reintegra e, em sapiências, me integro. E o silêncio sintoniza, a tristeza profetiza, mas não me abala.
Um ventilador,
Uma cama,
Um papel que voa,
Uma caneta,
Uma alma,
Um desejo,
Aquele desejo,
Não qualquer desejo.
E escrevo, apago, fecho os olhos, penso, repenso, reflito, retiro, reviro, mudo estrofes, reloco palavras, compacto versos...
Um decalque de mim é o que escrevo,
Uma mulher,
Uma menina,
Uma história,
Muitas histórias,
Sonhos,
Tantos sonhos.
Me iludo e refaço,
Apago tudo,
Reescrevo e acrescento,
Jamais invento,
Apenas invento,
Realizo,
Me atento ao tempo!
Rayana Ribeiro
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