♦ ATILHOS DE UMA HEROÍNA ♦
Ávida de vontade me corrompi em um nó,
um nó acometido de saudade que me gerou realidade,
e me envolveu de uma vez só.
Hemética, totalmente hermétia, num dogma insosso,
num mistério mistico de um embaraçado nó.
Na cegueira deste nó me perdia dentre as batalhas ideológicas,
que profanavam-me a ironia simétrica de um amarfanhado nó.
Não suavize o meu esquife, nem exima minhas verdades, as
minhas vontades. E a minha vontade imperfeita me tornou heroína,
e o desenrolar da cegueira atinou meu atilho, atilhos de uma heroína.
(estado de espirito)
Rayana Ribeiro
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